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Câmara Municipal de Uiraúna aprova por unanimidade titulo de cidadão uiraunense ao jovem médico Dr. Klécius

Na noite de ontem, 26 de maio de 2017, em sessão ordinária da Câmara Municipal de Uiraúna, foram votados os requerimentos apresentados pelo vereador Neto de Maro, que diz respeito a dar o titulo de cidadão uiraunense ao jovem médico Dr. Klécius Leites Fernandes, e moção de aplauso ao jovem atleta Antenor Neto.
O blog carneiro noticias, através de relatos de cidadão da região de Uiraúna, constatou que Dr. Klécius, com sua arte de salvar vidas, tem servido a muita gente de nossa região. Com cirurgia, e vários outros atendimento gratuito apenas pela bondade e amor no coração.

Vejam a biografia de Dr. Klécius

Klécius Leite Fernandes nasceu na cidade de Barra/Bahia, em 13 de maio de 1977, filho do técnico agrícola José Eugenio Fernandes (in memoria), e de Irene Leite Fernandes. logo depois, mudou-se para fazenda estrela em baia formosa – RN, onde passou parte da sua infância em meio a coqueiros e caranguejos. Aprendeu suas primeiras letras na escolinha da fazenda, juntamente com seus quatro irmãos Marcelo, Elinaldo, Alan e Oberdhan.
Em meados de 1985, outra mudança. Agora para a cidade natal dos seus pais, Uiraúna-PB. Nesta cidadezinha criou laços, fincou raízes, aprendeu a jogar bola e a caçar passarinhos. Concluiu seu ensino fundamental na escola estadual professora Jovelina Gomes e por incentivo da mãe mais uma mudança foi feita agora para a capital, a querida João Pessoa, morou no bairro do Castelo Branco e dando continuidade aos estudos secundarista foi estudar no colégio Pio X. A partir daí um novo e duradouro ciclo se inicia, acabou a vida fácil, hora de exercitar um lema forte e permanente em sua caminhada “onde houver 1% de chance haverá sempre 100% de esforço”. iniciou uma maratona de estudos dia e noite, noite e dia, a casa onde morava, no Castelo Branco, era conhecida no bairro como a casa onde não se dormia, havia sempre uma luz acesa e um estudante a mesa. Passou no primeiro vestibular para medicina na UFPE, mas só pode cursar por 1 ano, o dinheiro acabou, a situação ficou insustentável, não havia condições mínimas de se manter.  Sua família padecia de um grande mal que já tem deixado muitos filhos órfãos, o alcoolismo, o pai, um gigante, um leão para trabalhar estava entregue a bebida já não trabalha mais.  Eis que a ordem se invertia, quando os filhos começam a ser responsáveis pela casa e pelos pais, filhos ainda estudantes, nessa fase apenas Marcelo e klecius eram estudantes Universitários, ambos acadêmicos de medicina, os outros três ainda bem pequenos eram estudantes secundaristas. Em recife, sentiu fome, sentiu medo e minutos antes de voltar para Joao Pessoa, diante da bíblia fez uma oração e ao abrir-la leu as santas palavras: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ; SALMO 22.” sentiu na alma a força dessas palavras e com o coraçao revigorado, voltou para casa.
Começava uma jornada de espera pela transferência do curso para João Pessoa e de trabalho. O jovem recém aprovado no vestibular se lança a ensinar aos estudantes pré-vestibulares, de casa em casa, ensinava física, química, matemática, biologia e garantia assim a comida na mesa. Desde então, não parou mais de estudar e trabalhar. Resignadamente suportou as adversidades, sem perder a fé em deus, nem a coragem de lutar e combater o bom combate, pois sabia que não estava sozinho, sempre sentiu a mão de deus sobre sua cabeça.
Concluiu o curso de medicina em 2003 na UFPB, foi escolhido para ser o orador da turma e em seu discurso dedicou a conclusão do curso ao pai que mesmo não estando ali presente, pois a bebida o privou de ir a formatura de todos os seus 5 filhos, mas mesmo assim, ele ocupava um lugar tão importante, quanto aquele pai que se fazia presente.
O jovem médico recém-formado transformava sofrimentos e dificuldades em garra, coragem, força, muita força de vontade e conduzia sua formação profissional com muito rigor, disciplina e determinação. Atributos que lhe conferiram a marca de primeiro lugar em todas as provas que disputou na sua formação medica, foi primeiro lugar na prova escrita de residência de cirurgia geral do hospital Universitário Lauro Wanderlei em 2003, onde cursou por 2 anos. Foi primeiro lugar geral, em 2005, na prova de residência da subespecialidade oncológica, cirurgia de cabeça e pescoço no instituto nacional do câncer no rio de janeiro, obtendo nota máxima na prova, feito esse que teve repercussão e destaque no jornal do CRM - PB, marca até então não alcançada por médicos paraibanos. Passou 3 anos se dedicando a cirurgia de cabeça e pescoço no maior centro oncológico do pais. foi escolhido dentre todos os médicos especialistas formados no ano de 2008 para proferir o discurso de conclusão da residência médica. Nesse mesmo ano foi contemplado com o primeiro lugar na prova de título, disputando com todos os especialistas dos diversos serviços espalhados pelo brasil. o paraibano foi responsável, junto com seus mestres, pela elaboração do manual de condutas em cirurgia de cabeça e pescoço do inca. Foi também autor do capítulo TRAQUEOSTOMIAS E CRICOTIREOIDOSTOMIAS do tratado de oncologia do inca publicado em 2013.
 E ao final de sua residência, recebeu dois convites: O primeiro para continuar no inca e fazer parte do quadro de staafs. O segundo convite, passar um ano na França no serviço do professor Lefevre, maior autoridade de cirurgia e cabeça e pescoço da Europa.
 Mas o jovem médico decidiu que era hora de voltar pra casa, para um catador de caranguejo, já estava de bom tamanho. Já tinha chegado longe demais. Chegou em Joao Pessoa em fevereiro de 2008, e mais uma vez foi primeiro lugar na prova escrita do concurso para professor da universidade federal da Paraíba. Foi o fundador da disciplina de cirurgia de cabeça e pescoço que passou a fazer parte do currículo obrigatório. Uma disciplina eminentemente oncológica. Muito lhe envaidece retornar a instituição que tanto contribuiu com sua formação e na qualidade de professor retribuir e contribuir com novos profissionais da instituição. Neste mesmo ano, começou a ensinar também na faculdade de ciências medicas e a trabalhar no hospital Napoleão Laureano.
No dia 04 de abril de 2008, casou-se com Elis Rejane Vieira e no dia 05 de maio de 2010, foi abençoado, com a vida da sua primeira filha, Maria Luísa Vieira Fernandes, menininha que enche sua vida de alegria. Durante este período fez mais um concurso, para cirurgião de cabeça e pescoço da Prefeitura Municipal de João Pessoa ( PMJP ), lotado no complexo hospitalar de mangabeira governador Tarcísio de Miranda Burity. E repetiu o mesmo feito, novamente primeiro lugar.
Tamanha dedicação a profissão é proporcional ao amor e ao comprometimento com os paciente Dr. klecius Leite Fernandes é um médico que, por opção e vocação, tem dedicado a maior parte do seu tempo aos pacientes da rede pública. Sempre se preocupou em oferecer ao paciente do SUS um tratamento e um atendimento mais humanizado e de qualidade.
Esteve em junho de 2011 no hospital são Vicente de Paulo, pela primeira vez depois que retornou do rio de janeiro, para avaliar uma jovem paciente com um tumor de face que estava comprometendo sua estrutura óssea e prejudicando sua visão. Era um tumor muito agressivo. A paciente acabara de fazer um transplante renal e não podia sair das dependências do hospital, pois estava tomando drogas imunossupressoras, essências ao transplante. Foi muito bem acolhido e ficou impressionado com a administração do hospital, realizava cerca de 600 neurocirurgias por ano, era o maio serviço de hemodiálises do estado, transplante renal, serviço de hemodinâmica, cirurgia vascular e geral tudo mantido pelo sus, 100% SUS. Então pensou: Como se manter um hospital apenas com os recursos oriundos do sus? sem recursos de convênios particulares e doações filantrópicas. Sentiu a resposta em seu coração: “O pouco com deus se faz muito.”
Em novembro de 2011, durante uma viagem a terra santa, brotou em seu coração a necessidade de desenvolver um projeto que modificasse o triste panorama do câncer na Paraíba. Um inimigo comum que atinge ricos e pobres; homens e mulheres; brancos e negros; adultos e crianças. Era preciso que fosse feito mais e melhor, embora já trabalhasse muito no hospital Napoleão Laureano, ele não estava satisfeito. E conduzido pela providencia divina, no mesmo mês de novembro de 2011, saiu do hospital Napoleão Laureano e começou seus trabalhos no início 2012 no instituto Walfredo Guedes pereira, a convite do médico hematologista, Dr. Gilson Guedes, para desenvolverem o serviço de oncologia do hospital são Vicente de Paulo que tinha sido credenciado pelo Ministério da Saúde como unidade de Alta Complexidade de oncologia – UNACON. Sua primeira cirurgia na nova casa acabou por volta de duas horas da manhã. Muitas eram as barreiras. Faltava anestesista, instrumentador, material adequado! e em meio a tantas dificuldades, eis que uma funcionária do hospital, olhou para o médico e disse: “Dr. klecius aqui falta quase tudo, mas sobra força de vontade.” ele sorriu e pensou então estou no lugar certo, temos muito em comum, a minha vida também foi assim.
Em seu primeiro dia de ambulatório em uma pequena sala só havia apenas: uma mesa, uma cadeira, uma pia e um aparelho de ar-condicionado. Ao fim do dia, saiu do hospital, triste, muito triste. E em suas orações perguntou: senhor, que queres que eu faça? e veio em seu coração a vontade de equipar a pequena sala, voltou ao hospital e falou com o diretor, Dr. Geraldo Guedes, que gostaria de fazer algumas alterações na sala de atendimento ambulatorial, prontamente o diretor entendeu seu espirito altruista e lhe cedeu um espaço maior, que possibilitou a reforma tão desejada pelo Dr. klecius.
O espaço de atendimento e acolhimento ao paciente do sus, é de encher os olhos e o coração de satisfação, é mais bem equipada que seu consultório particular. Ele costuma dizer que não se pode economizar com as coisas de deus. a sala foi projetada com aparelho de ultrassom, para a realização de pafs, aparelho de laringoscopia rígido e flexível, data show e retroprojetor para facilitar o entendimento do tratamento proposto pelo médico ao paciente. Com recursos próprios ele não teve dúvida e deu seu sim, fez a sua parte, tal qual um beija-flor que tenta apagar o incêndio na floresta, pela melhoria do atendimento aos pacientes da rede pública.

Daí em diante, o jovem médico não mediu esforços diuturnamente para melhorar o HOSPITA SÃO VICENTE DE PAULO ( HSVP ). Iniciou um processo de captação de novos médicos e profissionais para essa nova empreitada, chamada de oncologia. não estava só, contava com o apoio da competente direção do hospital: Dra. Carmen Lucia, diretora geral; Dra. Patrícia, diretora administrativa, Dr. Ricardo, diretor técnico e do Dr. Geraldo Guedes pereira, presidente do instituto Walfredo Guedes pereira.
Para o jovem médico estava claro, o são Vicente era um terreno fértil que se bem trabalhado daria muitos frutos, pois sobrava boa vontade nas pessoas que trabalhavam no hospital, são todos especialistas em servir ao próximo. Neste momento o comparou a parábola do grão de mostarda, pois eles ainda desenvolviam um serviço tão pequeno na oncologia que se assemelhava a menor de todas as sementes, mas de um potencial gigantesco, pois seu material humano é de primeira linha. E desde então batizou sua luta no combate ao câncer de “projeto semente de mostarda: oncologia de qualidade com humanidade.”
A partir daí, despertou a atenção e interesses de novos especialistas oncológicos de colaborarem com o projeto e integrarem a filosofia de vida do jovem médico: “onde houver 1% de chance de vida haverá sempre 100% de esforço da equipe.”
Em de julho 2012, teve a felicidade de atender um paciente chamado Bruno Steinbach, artista plástico, que foi operado e curado de um câncer de tireoide no HSVP pelo SUS. Como disse o poeta a vida é a arte do encontro, e desde então o paciente se transformou em amigo, e o amigo em colaborador. Presenteando o Dr klecius com a logomarca do projeto, e semeando a seguinte frase: “esse é um projeto feito para os pobres e pelos pobres.

Com esse espirito guerreiro e combativo somam-se nomes fortes ao projeto da oncologia: O grande Dr. Carlos Marcelo, as competentes mastologistas Dra. Ana Teresa e Dra. Eulina e Dr. Josivânia, os bravos anestesistas Dr. Harison, Dr. Joao Batista, Dr. Glauco , Dr. Souza, Dr. Sintonio, o amigo cirurgião buco-maxilar Dr. Olavo Houston, o mestre Dr. Gilson Guedes e os hematologistas Dr. Lafayete e Dra. Jaquenizia, o professor de cirurgia toraxica Dr.. Roberto costa, os incansáveis urologistas Dr. Thiago Costa e Dr. George Guedes, o gigante Dr. Claudio neurocirurgião e seus filhos Dr. Alexandre, Dr. Carlos e Dra. Claudia. Os amigos cirurgiões gerais Dr. Álvaro, Dr. Guilherme Sarim, Dr. Valter, Dr. Luís Flavio, Dr. Marcos Cartaxo. Todos os colegas médicos do hospital da urgência e emergência clínica e da uti, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, serviço social, tecnifim, a pessoa mais importante da nossa empreitada e o verdadeiro protagonista, o nosso paciente!    “E todos juntos construiremos um mundo melhor”