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Dra. Camila angeologista atende dia 29 em Cajazeiras

A médica uiraunense Dra. Camila Gomes Fernandes, especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular - com Residência Médica em São Paulo – estará atendendo na Clínica Promédica, em Cajazeiras, nesse dia 29 de agosto.
LEMBRE: DIA DA CONSULTA SERÁ SÁBADO 29 DE AGOSTO

Quem quiser marcar consulta deve ligar: (83) 3531.7034 / 9-8429.2678.

A Promédica fica na Rua Castro Alves, 38, no Centro de Cajazeiras, em frente ao Hospital Regional

ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

DENTRO DO ESTUDO DOS VASOS SANGUÍNEOS NOS DEPARAMOS COM 3 TIPOS DE SISTEMAS:
1) VENOSO
2) ARTERIAL
3) LINFÁTICO

CADA UM DESSES TEM SUA IMPORTÂNCIA PARA O FUNCIONAMENTO DO CORPO HUMANO.
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS, FUNCIONAIS E INFECCIOSAS EM CADA UM DESSES SISTEMAS PODEM COMPROMETER O BOM FUNCIONAMENTO DO NOSSO ORGANISMO.
ENFOQUE ARTERIAL
Dentre as doenças das artérias as mais graves são os Aneurismas; que são as dilatações das artérias; além das estenoses e obstruções, que podem levar a perda do membro ou parte dele, e também até ao óbito. As artérias de todo corpo são atingidas, pois a doença é sistêmica, mas a predominância é pelas Artérias Coronárias, Carótidas, Aorta e dos membros inferiores.

Sabe-se que o FUMO, DIABETES, HIPERTENSAO ARTERIAL e as DISLIPIDEMIAS (alteração nas taxas de gordura no sangue) são seus principais fatores de risco.

As Angiodisplasias que são más formações dos vasos tem com seu principal representante os Hemangiomas e seus vários tipos e hoje em dia graças aos novos métodos diagnósticos e terapêuticos, tem tido melhora nos resultados dos tratamentos.

As Síndromes Compressivas do Desfiladeiro Cervicotoracoaxilar tem como principais sinais o formigamento, a dor e a perda de força do membro superior.

As Vasculites são inflamações nas paredes das artérias que levam a sua obstrução e necrose e tem com destaque as Síndromes de Takayasu e a Tromboangeite Obliterante (comum em tabagistas).

Pé Diabético é o termo empregado para nomear as diversas alterações e complicações ocorridas, isoladamente ou em conjunto, nos pés e nos membros inferiores dos diabéticos.  Hoje uma preocupação mundial, o custo humano e financeiro dessa complicação é imenso e dependente, para o seu controle ou prevenção, da conscientização quanto à necessidade de um bom controle da doença e da implantação de medidas relativamente simples de assistência preventiva, de diagnóstico precoce e de tratamento mais resolutivo nos estágios iniciais da doença.

Quanto à vasculopatia diabética, estudos observaram que a idade e a duração do diabetes melito, assim como na neuropatia, estão relacionados com a sua prevalência. A vasculopatia pode apresentar-se sob duas formas: 
1) microangiopatia, que não é considerada um fator importante na patogênese das lesões, pois, apesar do espessamento da membrana basal capilar, não compromete a redução do fluxo sangüíneo para o pé no diabético; 
2) macroangiopatia, que resulta em processo aterosclerótico que, no diabético, é mais freqüente, prematuro, progressivo e mais distal, portanto, mais grave.

Quanto ao desenvolvimento de ulceração no pé diabético, a neuropatia e a vasculopatia periféricas são os fatores mais importantes, contudo, o comprometimento neural é a principal causa da maioria das lesões. Em geral, os pacientes procuram o hospital devido a ulcerações ou necrose secundárias ao trauma trivial não doloroso. O fato mais importante da neuropatia periférica sobre o pé diabético é a perda da sensibilidade, que o torna vulnerável aos traumas triviais, é porta de entrada das bactérias, e ocasiona infecções silenciosas e graves, caso não sejam tratadas precocemente.

Para tanto, é primordial a disseminação do conceito de que o pé diabético é caracterizado pela presença de alterações neurológicas, ortopédicas, vasculares e infecciosas, que podem ocorrer no pé do paciente portador de diabetes. Essa visão se contrapõe, de forma decisiva, à visão corrente do membro em estágio terminal, necrosado e infectado, encontrado em todos os serviços de emergência, resultado da prevenção inexistente e de meses ou anos de atendimentos inespecíficos e falta de diagnóstico.
ENFOQUE LINFÁTICO

O sistema linfático é via acessória da  circulação sanguínea, que permite o  fluxo dos líquidos dos espaços intersticiais para o sangue, sob forma de linfa. Os vasos linfáticos podem transportar proteínas e mesmo grandes partículas, que não poderiam ser removidas dos espaços teciduais pelos capilares sanguíneos. 

A linfa é recolhida por capilares próprios, formados por tubos endoteliais, que  vão se unindo gradativamente até formarem coletores linfáticos maiores. 

O sistema Linfático é considerado como um sistema de limpeza corporal. 

Mesmo que se tenha desenvolvimento, junto ao venoso, ele se diversifica e participa de outros fenômenos como os infecciosos, carcinomatosos e imunitários. A função de intercâmbio e captação dos líquidos dos espaços intersticiais, para transportá-los, finalmente, ao sangue, é primordial; sem a eliminação das proteínas destes espaços, provavelmente a morte ocorreria em 24 horas.

A doença linfática tem como principal alteração a deficiência da drenagem do liquido intercelular, promovendo assim o aparecimento do inchaço dos membros, que também é conhecido como edema.

O Linfedema caracteriza-se pelo acumulo de conteúdo de linfático extravassado para fora dos vasos (tecido subcutaneo e pele) e seu começo pode ser discreto e incioso, podendo com sua evolução e ausência de tratamento adequado levar a edemas volumosos, de aspecto antiestético e muitas vezes incapacitante.

No tratamento do linfedema não existe consenso para terapia única sendo sugerida a associação de métodos como: uso de drogas linfocinéticas, drenagem linfática, exercícios linfomiocinéticos, meias e bandagens, cuidados higiênicos, cuidados de vida diária, orientação nutricional e apoio psicológico. Todos esses cuidados são realizados no intuito de previnir a principal e mais temida complicação do linfedema que é a erisipela.

A Erisipela (ou Celulite) é uma linfangite superficial infecciosa, ou seja, infecção dos vasos linfáticos superficiais, causada por uma bactéria chamada Streptococcus pyogenes que é inoculada através de uma lesão na pele, na maioria das vezes decorrente de micoses interdigitais, picadas de insetos, e pequenos ferimentos.

Os pacientes diabéticos imunodeprimidos e arteriopatas podem oferecer riscos mais graves. As recidivas são comuns, com aparecimento de deformidades estéticas importantes, além de limitações incapacitantes graves que afastam o paciente do trabalho e de uma vida normal.
ENFOQUE VENOSO

A doença venosa crônica (DVC) compreende um conjunto de sinais e sintomas que abrange desde as telangiectasias às úlceras abertas, em conseqüência da hipertensão venosa crônica em todos os seus graus, causada por refluxo e/ou obstrução.

A insuficiência venosa crônica (IVC) é uma doença comum na prática clínica, e suas complicações, principalmente a úlcera de estase venosa, causam morbidade significativa. A ulceração afeta a produtividade no trabalho, gerando aposentadorias por invalidez, além de restringir as atividades da vida diária e de lazer. Para muitos pacientes, a doença venosa significa dor, perda de mobilidade funcional e piora da qualidade de vida.

A DVC constitui grave problema de saúde pública, não só por sua alta prevalência, mas por seu impacto socioeconômico. No Brasil, a importância socioeconômica da IVC passou a ser considerada, pelo governo, somente nos últimos anos, o que tem levado a um interesse crescente pelo conhecimento científico e clínico das questões relacionadas a essa doença.
Exames complementares podem ser necessários para a orientação diagnóstica: Doppler de ondas contínuas, eco-Doppler, pletismografia venosa, flebografia ascendente e descendente e linfocintilografia.

Sintomas isolados que necessitem tratamento apresentam melhora clínica com o uso de medicamentos venoativos e/ou compressão elástica. Os diversos tipos de medicamentos venoativos possuem diferentes efeitos nos variados sintomas.

A meia elástica de compressão graduada deve ser utilizada para tratamento da DVC nas diversas classes clínicas. Pode ser utilizada em associação com o uso de medicamentos. A meia, para ser útil, deve ser compatível com as medidas do membro inferior de cada doente.

Cada medicamento e procedimento recomendado possui contra-indicações, precauções, interações e reações adversas, que devem ser verificados.

Novos métodos de tratamento vêm sendo desenvolvidos: obliteração endoluminal de safenas, ligadura endoscópica subfascial de perfurantes, exérese mecânica de veias varicosas, endopróteses venosas.
Buscando o cuidado e atenção ao sistema vascular iniciaremos o atendimento ambulatorial com enfoque clínico e estético inicialmente.
A seguir será introduzido a realização de exames de imagem (ecografia vascular e angiografia digital) e procedimento cirúrgicos.
“No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz.”    Ayrton Senna 
Dra Camila Gomes Fernandes