Médico uiraunense corregedor adjunto do CRM PB fala do projeto para encontrar crianças desaparecida
O jovem médico uiraunense, Dr. Klécius Leite Fernandes, prestou
entrevista a uma renomada emissora de TV paraibana, falando do drama familiar
nos casos de desaparecimento de crianças. Klécius, fala de como um médico em
sua função, detectar possíveis casos de crianças desaparecida do laço familiar.
Dr. Klécius, fala do projeto do CRM, que vai ser piloto nessa luta. O jovem médico é orgulho de nossa terra, por ser um dos melhores cirurgião do país. Simples e amigo de todos, ele atende do mais simples ao mais graduado cidadão ou cidadã com simplicidade e carinho.
VEJA ALGUMAS ORIENTAÇÕES.
As orientações a serem seguidas após o desaparecimento são as de
procurar a delegacia mais próxima, informar sobre o desaparecimento e registrar
o Boletim de Ocorrência.
Não se deve esperar por um prazo mínimo, e caso a polícia recuse-se a
registrar o boletim de ocorrência, o Ministério Público deve ser informado da
situação. Essa violação também pode ser informada ao Disque Direitos Humanos,
através do número 100.
Cadastro Nacional de Crianças e
Adolescentes Desaparecidos.
Reserva-se também o direito ao registro do desaparecido no Cadastro
Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos. Criado através da Lei
12.127/2009, onde qualquer pessoa pode notificar o desaparecimento de crianças
e adolescentes, mesmo que ainda não tenha informado à polícia.
Uma inovação é que esse banco de dados é online e nacional, além de
contar com a possibilidade do cadastro de material genético. Aumentando assim a
possibilidade do encontro.
Segundo a organização não governamental Mães da Sé
a maioria das crianças desaparecidas é menina e tem menos de dezoito anos. A
maior parte é de famílias de baixa renda – em oito mil casos só três são de
classe média. E curiosamente a criança não some no meio de uma multidão como a
gente pensa, mas sim perto de casa
Alguns cuidados que podem fazer a diferença:
§ Desde cedo, ensine à criança o nome completo do pai
e da mãe
§ Tire o RG (Registro de Identidade Civil) da criança
o quanto antes
§ Ensine à criança o número do telefone de casa
§ Oriente a criança a não dar informações a qualquer
estranho que se aproxime
§ Oriente a criança a não receber doces, balas e
brinquedos de desconhecidos
§ Garanta que a criança esteja sempre acompanhada de
alguém de confiança da família.
§ Procure saber quem são os amigos da criança
§ Preste atenção no comportamento de famílias cujos
pais evitem contato da criança com a vizinhança
§ Converse sempre com seus filhos
§ Observe mudanças no comportamento de seus filhos
§ Orientar a criança quanto ao uso do cartão
telefônico, bem como fazer chamadas a cobrar para pelo menos três números de
parentes, e avisá-los desta orientação;
§ Não deixar as crianças com pessoas desconhecidas,
nem que seja por um breve período de tempo, pois muitos casos de
desaparecimento ocorrem nestas circunstâncias;
Como ajudar
§ Observar o comportamento de novos vizinhos em
relação ao tratamento dispensado ao menores que com eles convivem, comunicando
à Polícia qualquer fato suspeito.
§ Observar, em via pública, o trânsito de menores
desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais, caso apresentem
desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão,
comunique o fato à Polícia para queprestem a devida assistência antes que ocorra
o seu paradeiro. O ideal é que você possa levar a pessoa até o posto policial
mais próximo.
§ Comunicar e registrar o desaparecimento do menor ou
do adulto imediatamente após constatada a sua ausência, na Divisão de
Referência da Pessoa Desaparecida. Deve-se apresentar fotografia e documentação
do ausente, caso existente, para início da busca. Para o menor, é necessária a
apresentação da cópia da certidão de nascimento. No entanto, a ausência do
documento não impede o registro e a busca.
§ Caso ocorra o retorno voluntário do desaparecido ao
lar, contatar a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, comunicando o
fato.